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Ao lado do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, e do secretário de Estado da Saúde, Carlos Eduardo Amaral, o prefeito Antônio Almas participou na manhã desta terça-feira, 30, na UPA de Santa Luzia, do lançamento do projeto “Sarita-2|#500 voluntários”.

A iniciativa, desenvolvida pelo do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), visa sensibilizar e preparar os voluntários que queiram participar de testes clínicos utilizando a substância nitazoxanida, princípio ativo do Annita, que se mostrou com uma eficiência de 94% na inibição de carga viral em células (testes in vitro).

O estudo pretende verificar os efeitos do uso precoce da medicação em pacientes de Covid-19 (coronavírus) com sintomas gripais.

“É uma satisfação ver este passo sendo dado em Juiz de Fora. Um projeto baseado na ciência para dar respostas efetivas. Precisamos pesquisar se a droga é eficiente ou não. Aproveito a oportunidade para agradecer a parceria do Hospital Maternidade Terezinha de Jesus que administra a UPA de Santa Luzia. Que o SUS não seja apenas assistencial, mas que ele produza conhecimento científico para que a gente possa sair dos achismos e chegarmos ao que mais desejamos: a construção de ciência de alta qualidade”, afirmou Almas.

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Por meio do atendimento na UPA Santa Luzia, o Hospital Maternidade Terezinha de Jesus (HMTJ) busca ajudar a captar 500 voluntários para desenvolvimento de terapia clínica para enfrentamento da Covid-19. Uma estrutura foi montada na UPA Santa Luzia, sob coordenação do Infectologista Marcos Moura. Os voluntários serão plenamente informados de sua participação, e em que condições clínicas se encaixam na pesquisa.

Juiz de Fora é a segunda cidade do país a participar da iniciativa, coordenada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O HMTJ foi escolhido pelo MCTIC, atendendo às condições necessárias ao projeto, e disponibilizou equipe para as ações, iniciadas na semana passada como teste piloto. Os trabalhos serão realizados durante cinco semanas.

O ministro Marcos Pontes informou que os estudos com a nitazoxanida foram iniciados em fevereiro deste ano. “Até chegar aos ensaios clínicos, de forma científica e estrutura e com pesquisas de órgãos como Laboratório Nacional de Biociência (LNBio), a nitazoxanida se demonstrou muito eficiente na redução da carga viral em 94% in vitro. Mas isso não quer dizer que ela funcione em 100% nos seres humanos. Por isso que é importante ter estes ensaios clínicos para que possamos comprovar, sem nenhuma dúvida, que esta droga é efetiva. A nitazoxanida é uma medicação simples, utilizada, inclusive, para tratamentos pediátricos e não tem efeitos colaterais”, garantiu Pontes.

Segundo o ministro, os voluntários interessados em participar da pesquisa, devem comparecer à UPA Santa Luzia e se inscreverem. A partir daí, serão feitos alguns exames simples como medição de pressão, de oxigenação, temperatura e teste Swab (cotonete estéril que serve para coleta de exames microbiológicos). O resultado é verificado e são feitos outros testes para medição da carga viral. Uma vez confirmado positivo para Covid-19, ele recebe a medicação para início do tratamento até o terceiro dia da primeira avaliação. O paciente toma a medicação em casa e retorna no quinto dia de tratamento, quando faz nova bateria de exames. Neste prazo, ele tem o suporte assistencial por parte da UPA com orientação e acompanhamento médico.

Foto: Divulgação

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