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Dando continuidade ao projeto “A Peça da Semana”, o Museu “Mariano Procópio” apresenta o segundo item da série de porcelanas, serviço de “caça” que pertenceu ao imperador D. Pedro II (1825-1891), vindo do Palácio São Cristóvão. No Rio de Janeiro. As imagens estão disponíveis nas redes sociais do Museu. Para pesquisadores e interessados no assunto, a solicitação de informações deve ser realizada ao Departamento de Acervo Técnico e Ações Culturais (Datec) pelo e-mail [email protected].

O acervo, da categoria de utensílios de cozinha e mesa, é de origem francesa, possivelmente da Fábrica de Fontaine-au-Roy (1771-1841), nas cores predominantes azul e dourado, ornamentado com pássaros e flores em policromia e arabescos dourados. Provavelmente é chamado de serviço de caça por apresentar faisões nas bordas, mas é conhecido também como “vieux Paris” (Paris velha). O conjunto é composto por 17 peças: seis pratos, sendo dois de sobremesa, duas saladeiras, duas fruteiras, duas travessas, uma cremeira com tampa e quatro sem.

Segundo os registros históricos, esse serviço de caça foi presente do imperador Francês Napoleão III (1808-1873) ao monarca brasileiro, entre 1852 e 1870, composto originalmente por 568 peças. Com a Proclamação da República e a venda de objetos pertencentes à Família Imperial, o conjunto foi desmembrado em diversos lotes, conforme o “Catálogo de Leilões do Paço de São Cristóvão”. Além dos itens que fazem parte do acervo do Museu “Mariano Procópio”, outros itens estão nos museus Imperial e Histórico Nacional. O acervo pertence à coleção original do advogado Alfredo Ferreira Lage (1865-1944), fundador da instituição juiz-forana, e já esteve exposto na Sala “D. Pedro II”. No Brasil, as porcelanas francesas eram comuns nas mesas das famílias abastadas do final do século 19 e início do 20. Serviços de jantar e de chá, ânforas, jarros, lavatórios, bacias e demais objetos eram adquiridos como objetos símbolos de distinção social.

Fontes:

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– Anais do Museu Histórico Nacional, volume 26, 1975 – “Catálogo Informativo da Coleção de Pedro II” (p.144).
– “Catálogo dos Leilões do Paço de São Cristóvão” (quarto e sexto).
– “Louça da Aristocracia no Brasil”, de Jenny Dreyfus, p. 211.
– “Louças Imperiais”, de Alcindo Sodré – “Anuário do Museu Imperial de 1943” (Volumes 4 -6), p. 190.

Foto: Divulgação

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