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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), elaborou um relatório a pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), para auxiliar o estado sobre as medidas de distanciamento social na região. O documento foi produzido pelo Grupo de Trabalho sobre Distanciamento Social no âmbito do Observatório Covid-19 da Fiocruz.

De acordo com o relatório as medidas de distanciamento social devem ser encaradas como temporárias e devem estar combinadas com as ações de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre elas, a capacidade de vigilância e controle da transmissão da doença, como nas relacionadas à rede de saúde, incluindo leitos hospitalares e UTIs, por exemplo.

Os pesquisadores destacaram também as medidas distanciamento social, mesmo sendo importantes para o enfrentamento da Covid-19, não devem ser tratadas como um fim em si mesmas, pois o seu prolongamento também contribui para outros impactos na saúde, como os relacionados à saúde mental ou a violência doméstica. 

O grupo de trabalho ressaltou que três questões são fundamentais para o distanciamento social: primeiro que as decisões, para serem seguras, devem ser tomadas com bases em dados e evidências científicas sobre a Covid-19.  Considerando a necessidade de dados regulares e confiáveis sobre a evolução da pandemia. Além da e informações sobre a infraestrutura dos serviços, equipamentos e insumos disponíveis no SUS.

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E segundo lugar os pesquisadores destacam para os critérios de entrada e saída do isolamento social. Para o grupo de trabalho a decisão deve ser tomada com ampla participação da sociedade, que precisa estar bem informada e envolvida nesse processo, assim como da sociedade civil, de empresários, do setor público, do judiciário, do legislativo e das esferas de governo.

Em terceiro e por fim, o grupo aponta que estudos demonstram que a pandemia já resulta em grandes impactos econômicos e sociais, e que sem a adoção de medidas de distanciamento social, estes custos serão ainda maiores. Neste cenário de intermitências da pandemia e de medidas de distanciamento social, mais do que nunca se faz necessário tanto fortalecer as medidas de proteção social, como também reorganizar a economia e as atividades sociais para reduzir estes impactos.

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