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Na manhã desta quarta-feira, 9, 30 imóveis interditados devido à fratura no pilar de um prédio no Bairro Cruzeiro do Sul foram liberados para retorno de seus moradores no Santa Luzia. A Defesa Civil esteve em contato com as famílias afetadas e levou a notícia a todos, após checar junto à obra de recuperação o resultado do procedimento executado. Diante das informações colhidas com o engenheiro estrutural responsável pelo reforço, as casas foram desinterditadas.

A liberação foi possível devido ao tipo de material utilizado na concretagem. O preenchimento ao redor do pilar danificado foi feito com mistura chamada graute. A vantagem do produto está na velocidade de solidificação. Em três dias ele atinge o ponto que o concreto comum levaria 28. A resistência máxima do material é conseguida em cinco dias. O edifício “Maxim” segue interditado, aguardando avaliação detalhada de cada uma de suas unidades residenciais, que já está em andamento. O trânsito de veículos voltará ao normal no sábado, 12.

O prédio e a área de segurança ao redor foram evacuados em 30 de agosto, quando um dos pilares de sustentação da edificação teve ruptura na estrutura. Quatro imóveis na Avenida Rio Branco, 15 na Rua Sarandira e 11 na Água Limpa se mantiveram interditados até então, por medida de segurança, durante o trabalho de reforço na edificação.

Os trabalhos de recuperação tiveram início na segunda-feira, 31 de agosto. No entanto, na quarta-feira, 2 de setembro, novo estalo interrompeu as atividades, que retornaram depois de dois dias e de medições sistemáticas por equipe de topografia. No domingo, 6, a etapa de “encamisamento”, com revestimento de área de um metro quadrado, ao redor, foi concluída. Durante todo o processo, o monitoramento topográfico certificava a estabilidade da edificação, indicando ausência de movimentação.

A Defesa Civil é órgão do Município, que atende à população atingida por desastres, reduzindo perdas humanas, materiais e ambientais. Nesse sentido, mesmo o problema sendo gerado em empreendimento particular, o órgão se mobiliza, oferecendo mais que apoio técnico nas questões que lhe dizem respeito imediato. O trabalho do setor foi fundamental para a divulgação das informações referentes ao andamento dos serviços, assim como no processo de cadastramento das famílias desalojadas, para apresentação das demandas ao condomínio. Esse levantamento foi feito por profissionais da assistência social do Departamento de Prevenção e Atividades Intersetoriais (Dpai), com experiência na condução de situações de calamidade em Defesa Civil.

A Defesa Civil pode ser acionada pelo telefone 199, entre 7 e 19 horas. No período da noite e madrugada, as solicitações devem ser feitas através da central da Guarda Municipal, pelo 153.

Foto: Divulgação

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