Nesta quinta-feira (30/7), o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, e o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, falaram em coletiva virtual sobre as mudanças e os novos indicadores considerados pelo plano Minas Consciente. De acordo com Amaral, a mudança no padrão da pandemia, com a desaceleração na curva de aumento dos casos, trouxe a necessidade de reavaliar o plano, readequando-o às necessidades do atual cenário.
O novo modelo considerou uma consulta pública com 630 contribuições de toda a sociedade e foi desenvolvido para simplificar as regras, tornar os critérios mais intuitivos e contemplar as necessidades específicas dos municípios, principalmente aqueles com menos de 30 mil habitantes. Para definir as mudanças, foi considerado, entre outros fatores, o aumento de 71,8% no número de leitos de UTI na rede pública de Saúde nos últimos três meses.
Carlos Eduardo Amaral lembrou as ações realizadas até o momento. “No intervalo entre março e julho, em que nosso objetivo era preparar o estado para o enfrentamento à covid-19, a SES-MG repassou R$ 1 bilhão para toda a rede de saúde do estadual. Além disso, trabalhamos pelo aumento de 1,6 mil leitos de terapia intensiva e 3 mil leitos de enfermaria, compramos 1 mil respiradores e mantivemos o acompanhamento de todos os indicadores da epidemia, apresentando essas informações semanalmente”, detalhou.
Novos indicadores
Segundo o secretário adjunto Fernando Passalio, a versão atualizada do plano, que passa a valer a partir do dia 6 agosto, levará em consideração os seguintes indicadores para subsidiar as decisões do Comitê Extraordinário: taxa de incidência da covid-19, taxa de ocupação de leitos de UTI adulto, taxa de ocupação de leitos UTI adulto por covid-19, leitos por cem mil habitantes, positividade atual da taxa de transmissão (RT-PCR), taxa de incidência e percentual de aumento da positividade dos exames PCR.
Saiba mais em https://www.mg.gov.br/minasconsciente