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A produção industrial registrou queda de 18,8% em abril, na comparação com o mês de março de 2020. O resultado teve a interferência dos efeitos causados pelo isolamento social, iniciado em meados do terceiro mês do ano. O recuo foi o mais intenso da indústria desde o início da série histórica, em 2002. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE.

Entre janeiro e abril deste ano, o setor apresentou redução de 8,2%, e nos últimos 12 meses, recuou 2,9%. Quando a comparação é feita com abril de 2019, a queda na indústria foi maior, de 27,2%, atingindo o sexto resultado negativo seguido nesse recorte e o mais alto desde o início da série registrada pelo IBGE.

Em relação às atividades, o pior resultado veio de veículos automotores, reboques e carrocerias, com queda de 88,5%, pressionada pelas interrupções da produção dos automóveis, caminhões e autopeças em várias fábricas do país. 

Houve, no entanto, alta, em abril, nas atividades que produzem itens de consumo essenciais.  Os produtos alimentícios, por exemplo, registraram elevação de 3,3%, enquanto produtos farmoquímicos e farmacêuticos subiram 6,6%, que voltaram a crescer após recuarem em março.  
 

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