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A obesidade infantil atinge 12,9% das crianças brasileiras entre 5 e 9 anos de idade, de acordo com o Ministério da Saúde. A pasta ainda afirma que crianças acima do peso têm mais chances de se tornarem adolescentes e adultos obesos. No último dia 3, foi celebrado o Dia da Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil, data que tem como objetivo alertar sobre os males da doença e as melhores formas de combatê-la. 

Além do peso, o diagnóstico da obesidade infantil leva em conta fatores como altura, idade e sexo. O professor do Departamento de Pediatria da Universidade de Brasília (UnB) Luiz Cláudio de Castro diz que a doença pode propiciar o surgimento de diversas outras patologias, como hipertensão e diabetes. E, em meio à pandemia do novo coronavírus, a preocupação precisa ser redobrada. 

“Se ela tiver essas complicações da obesidade, então o risco de evoluções mais desfavoráveis da Covid-19 fica ainda maior”, afirma o professor.

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O cardiologista Mauricio Jaramillo Hincapie alega que o tratamento da obesidade em crianças tende a ser mais longo e complicado, em comparação ao dos adultos, elas costumam não compreender a necessidade de ser perder peso. Ele diz que o apoio da família é fundamental durante esse período. “O cuidado baseia-se na redução da ingestão calórica, aumento do gasto energético, modificação comportamental e envolvimento familiar no processo de mudança.”

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Isis Cristina Lima, nutricionista materno infantil, afirma que o suporte da família com crianças acima do peso é de suma importância, porque além das doenças físicas, os pequenos podem também desenvolver quadros de ansiedade e depressão.  “O sobrepeso e a obesidade podem ocasionar bullying nas crianças, o que aumenta o nível de estresse, podendo levar a doenças emocionais, como depressão, ansiedade, rejeição, entre várias. Então, não só uma questão física”, diz. 

Especialistas defendem que pais devem incentivar os filhos a terem refeições mais balanceadas, com a priorização de alimentos naturais em detrimento de comidas industrializadas, e também encorajar os pequenos a praticarem atividades físicas. De acordo com eles, a obesidade infantil pode ser ocasionada por fatores genéticos e metabólicos, mas também está associada à má alimentação e ao sedentarismo.

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