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Desde 30/4 está em vigor no estado o Plano Minas Consciente, que setoriza as atividades econômicas em quatro ondas (onda verde – serviços essenciais; onda branca – baixo risco; onda amarela – médio risco; onda vermelha – alto risco). Na coletiva desta sexta-feira (10/7), o secretário adjunto de Saúde de Minas Gerais, Marcelo Cabral, ressaltou que os protocolos estaduais não pode, ser interpretados como um mecanismo de flexibilização.

“Ao contrário do que se pensa, o Minas Consciente não é um plano de flexibilização, mas sim um programa de retomada gradual e segura, que leva em consideração critérios normativos seguros. Mantemos diálogo com os prefeitos e secretários, e a adesão por parte dos municípios ocorre de forma voluntária”, explica Cabral.

O plano oferece uma padronização para que as ações de retorno de atividades sejam coordenadas. Dessa forma, a liberação para funcionamento ocorre de maneira progressiva, de acordo com os indicadores de capacidade assistencial e de propagação da doença.
Confira os protocolos detalhados do programa em www.mg.gov.br/minasconsciente.

Metodologia

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Com relação ao avanço da macrorregião Centro Sul, anunciado nesta semana, o chefe de gabinete da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), João Pinho, destacou que, de acordo com a avaliação realizada pela metodologia do Minas Consciente, a referida região apresenta indicadores considerados mais positivos que as demais.

“Além dos dados de ocupação de leitos e de incidência da doença, a região Centro Sul apresenta uma adesão muito grande ao programa, com um total de 72% dos seus municípios. Isso significa que nós monitoramos os dados daquela região e indicamos o nível de atividade econômica que é mais adequado naquele momento”, afirma.

Ainda de acordo com João Pinho, nos últimos dez dias houve um aumento na taxa de isolamento do estado e isso foi bem representativo na região Centro Sul, atualmente uma das três maiores regiões em termos de distanciamento. “Ou seja: taxa de ocupação adequada, incidência de casos um pouco mais baixa e o isolamento condizente fizeram que com que a região pudesse abrir um pouco mais a atividade econômica”, explica Pinho.

Testagem em Minas

O secretário adjunto da SES-MG, Marcelo Cabral, também anunciou “a habilitação de mais 13 laboratórios para realização testagem em Minas Gerais, o que significa uma ampliação e descentralização para essa atividade”, diz. 

A habilitação dos laboratórios para compor a rede segue o fluxo envolvendo análise documental e a realização de testes em um painel de amostras de resultado. Os laboratórios precisam atender a critérios mínimos de estrutura e equipamentos, além de atingir 100% de concordância nos testes realizados no painel de amostras.

Até aqui, foram realizados pela rede pública 44.083 exames para o diagnóstico da covid-19. Neste momento, conforme orientação do Ministério da Saúde, a indicação para realização de coleta de amostra e testagem ocorre para alguns grupos, como profissionais de saúde e da segurança pública que apresentem sintomas da doença, todos os casos de síndrome respiratória aguda grave, todos os óbitos suspeitos e a população indígena aldeada.

Mesmo não realizando exames em 100% dos casos notificados, a SES-MG possui mecanismos de controle capazes de avaliar o real cenário da doença. Um destes mecanismos é o acompanhamento diário das notificações, além da recomendação do distanciamento social que tende a inibir a propagação da covid-19.

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