PF apreende medicamentos falsificados, contrabandeados ou em desacordo com a Anvisa

A Polícia Federal (PF) desencadeou na quarta-feira, 3, a Operação Placebo, que teve como objetivo tirar de circulação medicamentos em desacordo Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Duas pessoas foram presas: uma em Visconde do Rio Branco e outra em Juiz de Fora, ambas proprietárias de drogarias. Foram apreendidas centenas de caixas de medicamentos. “Foi uma operação visando a repressão ao comércio ilegal de remédios, que contraria a Portaria 344/98 da Anvisa. São crimes enquadrados na Lei de Entorpecentes (Lei 11.343/2006), com penas de três a 15 anos. Além de medicamentos comercializados irregularmente, foram encontrados remédios falsificados e contrabandeados”, disse o chefe da PF em Juiz de Fora, delegado Cláudio Nogueira.

Entre as medicações encontradas sendo vendidas em desacordo com as normas da Anvisa estavam anabolizantes como Deca-durabolim, Durateston e Nandrolone, entre outros. Também foram encontrados medicamentos para o tratamento da disfunção erétil, como Viagra e Cialis, com indícios de falsificação. Outros, como Pramil, Eroxil e Regix, não tinham registro no Brasil. A PF também encontrou frascos de éter possivelmente usados na falsificação de lança-perfume. Caixas de Cytotec, remédio usado como abortivo, não possuíam registro na Anvisa. Enquanto que medicações como Diazepan e Haldol estavam sendo vendidas sem receita azul. Para a comercialização dessas medicações é necessário a autorização da Anvisa e estar cadastrado no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC).