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Como se não bastasse lavar as mãos várias vezes ao dia e desinfetar as compras que trazemos para a casa, a pandemia da Covid-19 traz ainda mais um compromisso com a sua prevenção: o cuidado com os telefones celulares que levamos às ruas.

É difícil sair de casa sem ele! Mais que um telefone, um celular é um banco de dados com contatos, listas, agenda, contas e memória de tudo que fazemos. O problema é que andamos com nosso telefone nas mãos e o que é pior, o levamos próximo à boca para falar, um verdadeiro perigo para contaminação não apenas do coronavírus, mas de qualquer microrganismo.

A ciência ainda não tem certezas sobre o tempo em que o novo coronavírus permanece em diferentes tipos de materiais, por isso, o melhor é evitar levar o celular à rua ou usá-lo em locais onde você não possa controlar o risco de infecção. Se não for possível, é preciso desinfetar o aparelho todas as vezes que chegar em casa, assim como fazemos com as compras. Até mesmo grandes empresas fabricantes de smartphones como a Apple tem sugerido a limpeza para evitar a contaminação pelo novo vírus.

O professor Wanderson Ferreira de Souza, do curso Técnico em Eletrônica da UFV-Florestal, esclarece que o mais indicado é usar um tecido de algodão embebido em pouca quantidade de álcool isopropílico, ou álcool gel. “É bom evitar produtos que contenham água. Embora não haja corrente elétrica em água limpa e potável, pode haver outros materiais no produto que podem provocar um curto-circuito no equipamento. A água também pode iniciar um processo de corrosão ou oxidação nas partes eletrônicas, que poderá levar, no futuro, à interrupção do funcionamento ou redução da vida de uso”. Ele lembra ainda, que os movimentos com algodão ou flanelas devem ser suaves. “A ideia não é limpar o equipamento, mas, sim, desinfectá-lo e isso deve ser feito todas as vezes que expomos os eletrônicos ao risco de contaminação”, disse.

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Wanderson, que é Engenheiro Eletrônico e de Telecomunicação, alerta ainda que, antes de higienizar um produto eletrônico é preciso desligá-lo e desconectá-lo da rede elétrica. “Vale lembrar que os equipamentos que funcionam com bateria permanecem energizados mesmo não estando conectados à rede elétrica. Uma outra possibilidade, se for fácil o acesso, é retirar a bateria antes da limpeza”.

O professor da UFV-Florestal lembra ainda que os mesmos cuidados de higienização devem ser tomados com computadores, tablets e até fones de ouvido que frequentam lugares onde possa haver o coronavírus. “E quando a pandemia acabar, crie o hábito de evitar sujar os eletrônicos. Não é recomendável usar aparelhos enquanto come ou com as mãos sujas de comida”, disse ele.

Divulgação Institucional

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