O Governo de Minas já tem usado Inteligência Artificial (IA) para diagnóstico e tratamento de pacientes oncológicos. A tecnologia, desenvolvida na Fundação Ezequiel Dias (Funed) pela startup OncoTag (nascida na instituição), funciona por meio de algoritmos e aprendizado de máquina para classificação molecular dos tumores. Com isso, auxilia o profissional de Saúde na tomada das melhores decisões clínicas para o tratamento de cada paciente.
Live
Nesta quinta-feira (22/10), às 10h, a sócia fundadora da OncoTag, Luciana Silva, fala sobre a tecnologia na live “Inteligência Artificial na Classificação de Tumores Humanos”. O evento on-line integra a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia da Funed e será transmitido pelo canal da Funed no YouTube. O evento é gratuito e aberto ao público em geral.
“O primeiro exame molecular que nasceu na fundação usando a inteligência artificial foi para a identificação genética do câncer de ovário – o OvarianTag”, conta Luciana Silva, que também é chefe do Serviço de Biologia Celular da Funed.
Segundo ela, o volume de dados biológicos que se tem acesso é maior a cada ano. Ela destaca que “a bioinformática utiliza uma série de instrumentos e plataformas atreladas a métodos computacionais e matemáticos para analisar e compreender os dados biológicos gerados”. E explica: “A partir desse grande volume de dados analisados, é possível encontrar respostas para novas estratégias de diagnóstico, prognóstico e cura de diversas doenças”.
Sobre a palestrante
Luciana Silva é doutora em Biologia Celular, com mestrado em Ciências Técnicas Nucleares e graduação em Biologia. Além de pesquisadora, é chefe do Serviço de Biologia Celular da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento da Funed e sócia fundadora da startup OncoTag. É também professora no mestrado em Biotecnologia da Funed. Participa de ações para divulgação e popularização da ciência como pesquisadora colaboradora do programa Funed na Escola e do perfil Mundo das Células do Instagram.