O Levantamento Rápido de Índices de Infestação do Aedes aegypti (Lira) não será realizado em outubro. O comunicado foi feito pelo secretário de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), Rodrigo Almeida, que informou que a cidade decidiu acatar recomendação nacional do Ministério da Saúde (MS), em função da covid-19. O órgão sugeriu que a orientação seja mantida até o término da epidemia no país. No ano passado, o Município teve 15 óbitos por dengue confirmados. Em 2020, até agora, há três em investigação.
O coronavírus mudou a dinâmica dos trabalhos. Para realizar o Lira, os agentes de endemias têm que entrar nas residências e empresas para identificar possíveis focos do Aedes aegypt, transmissor da dengue. Nesse momento, essa tarefa se tornou mais difícil, pelo risco de contágio pela covid. Em Juiz de Fora, a taxa de recusa de entrada nos imóveis é elevada. Passa de 40%.
Cecília Kosmann, gerente do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea) da Secretaria de Saúde (SS) enfatizou, no entanto, a necessidade de a população manter medidas preventivas – também contra a dengue. Segundo ela, todos devem tirar pequeno tempo durante a semana, para eliminar qualquer reservatório de água parada. Os principais depósitos de larvas do mosquito são encontrados em vasos, frascos, pratos, pingadeiras, bebedouros, fontes ornamentais, tanques, calhas, lajes, piscinas não tratadas, barris, tambores, poços, lixo, sucatas em pátios, reciclados e entulhos e pneus.
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