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As praças dos bairros Bom Pastor, Teixeiras, Paineiras, Santa Terezinha e São Mateus passaram oficialmente na tarde desta terça-feira, 28, a serem zeladas por associações, entidades e empresas da cidade. O termo de adoção não onerosa, assinado pelo prefeito Antônio Almas, permite que a comunidade e usuários aumentem a sensação de pertencimento e cuidem do patrimônio que é de todos os cidadãos.

O evento, realizado de forma remota e transmitido pelas redes sociais da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), contou com a participação, além do prefeito, do secretário de Planejamento e Gestão, Rômulo Veiga, do servidor responsável pelos contratos, Paul Almeida, do vice-presidente da Associação dos Moradores do Bairro Bom Pastor, Luiz Ricardo Lima Reis, do presidente do Instituto Sabin, Célio Chagas, do presidente da Associação dos Moradores do Bairro Santa Terezinha, José Carlos Marangon, do diretor da Poço Rico Incorporadora, Igor Pinto Estiguer, da Interconstrutora, Ednilson de Oliveira Almeida, e da representante da Unimed, a diretora de Provimento de Saúde, Nathercia Abrão. A live está disponível no facebook da PJF.

Outra novidade, lançada nesta terça-feira, é o site “Praça Viva”. O portal contém informações do projeto, orientações para quem deseja adotar, a relação dos equipamentos já contemplados e o nome dos responsáveis pelos cuidados, telefones e e-mail para contato e link direto com outras matérias sobre o programa. O acesso ao site é através do pjf.mg.gov.br/pracaviva/.

Na solenidade, o prefeito Antônio Almas ressaltou que, antes da pandemia, o poder público já encontrava dificuldades em dar respostas às comunidades sobre as zeladorias destas áreas: “A ocupação das praças públicas é uma das grandes formas que temos para diminuir inclusive a violência, em muitas regiões da cidade.

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Entendemos que a praça pública, quando não é apropriada pelo cidadão de bem, se torna expressão da ausência do Estado naquela região, principalmente nos bairros mais periféricos da cidade, e permite a incorporação de ações criminosas e de violência, que fazem com que a insegurança se transforme não numa forma só objetiva, mas também subjetiva, amplificando inclusive a ideia de insegurança nessas regiões”.

O prefeito ressaltou também a importância dos parceiros e de iniciativas público-privadas para uma cidade melhor: “Ter vocês como parceiros nessas primeiras cinco praças, a partir de hoje, formalmente, através das assinaturas dos atos, nos permite ter a certeza de que, com o exemplo dado por vocês, por cada instituição que representam, precisamos continuar esse projeto”.

O resultado deste chamamento público foi publicado em 10 de julho, no “Atos do Governo”. Para concretização desse objetivo, segundo Rômulo Veiga, foi preciso, primeiramente, desburocratizar o sistema, refazendo e adequando a lei existente, para permitir a estruturação e o lançamento dessa primeira proposta: “O projeto se espelha em boas práticas espalhadas pelo Brasil.

Belo Horizonte, inclusive, é referência, com esse programa de adoção de espaços públicos, além de Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. Eles entenderam que esta ocupação é vital para o funcionamento harmônico da cidade e das suas comunidades, diminuindo muito as distâncias que se encontram no tecido social brasileiro, especialmente as econômicas e de oportunidade de lazer e consumo de produtos culturais”. O secretário enfatizou, ainda, que em breve será lançado outro edital, e que, desde a publicação do resultado, a procura pela adesão ao projeto foi grande.

José Carlos Marangon também acredita que a adesão da associação com o poder público ajuda a cidade: “Acho que foram poucos os adotantes, mas irá servir para que outras praças entrem nesse projeto da Prefeitura.

Fica muito oneroso para o Município fazer muitas coisas que, às vezes, a gente da comunidade pode e tem condição de ajudar. A praça de Santa Terezinha é muito frequentada, é passagem para outros bairros. Tomando posse, vamos fazer melhorias na praça, cumprir todo o edital e resgatar a convivência com os moradores”.

Foto: Divulgação

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