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Juiz de Fora está recebendo o “Certificado de Compromisso com a Resiliência aos Desastres”. O documento é conferido pelo Escritório das Nações Unidas para Redução do Risco de Desastres (UNDRR) aos municípios inscritos no programa “Cidades Resilientes”, cujo propósito é fomentar as condições de enfrentamento às situações de emergência causadas por desastres naturais. Com este passo, Juiz de Fora se compromete a adotar medidas necessárias nos campos estrutural, institucional, de planejamento e de gestão de riscos, bem como de organização social, para se tornar, de fato, capaz de se adaptar constantemente e de responder à altura aos desafios de uma cidade em crescimento.

Cidades resilientes são aquelas que têm capacidade de reagir, de acordo com as necessidades apresentadas pelas crises naturais. São municípios que se preparam para lidar com essas situações e aproveitam o conhecimento anterior, criando planos de ação que possam ser úteis no futuro. A proposta é promover o incremento das ações já desenvolvidas, buscando definir prioridades na área de gestão do risco de desastres. Para a empreitada, poder público, instituições parceiras e sociedade civil farão parte das discussões.

Assim, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através da Defesa Civil, em parceria com a Universidade Federal (UFJF) e o Corpo de Bombeiros, está dando impulso aos trabalhos. Em breve, um comitê, com representantes dos mais diversos setores, será colocado em funcionamento, a fim de avançar sobre o desenvolvimento das dez ações determinadas para o incremento da resiliência a desastres, de abrangência local, propostos pela ONU.

O prefeito Antônio Almas destacou a importância do programa, sobretudo diante das transformações climáticas aceleradas pelas quais passa o mundo: “É importante entender a velocidade com que as dificuldades ambientais se apresentam, o que coloca em risco a segurança das pessoas. Enfrentar os problemas decorrentes da própria topografia do Município, com um rio que corta a cidade de norte a sul, nos impõe a busca de condições para que possamos prevenir acidentes e, uma vez que eles ocorram, ter capacidade de socorrer a cidade da maneira mais ágil possível”. Ele ressaltou, também, o alinhamento do programa com os propósitos da própria administração municipal.

Historicamente, a cidade vem sendo resiliente, seja na superação de situações decorrentes das chuvas ou até mesmo na capacidade de enfrentar dificuldades como, agora, na pandemia de coronavírus. “Em Juiz de Fora isso já vem sendo buscado ano após ano, com políticas voltadas para a redução dos efeitos dos desastres naturais. E no ano em que assinamos esse compromisso, já percebemos que precisamos também ser resilientes do ponto de vista da oferta de melhor estrutura de saúde, por exemplo. Então, o próprio enfrentamento à pandemia nos deixa bem claro um olhar sobre a cidade nessa característica de ela construir resiliência”, avaliou o prefeito.

Para ser reconhecido como “Cidade Resiliente”, o Município deve cumprir dez ações essenciais:

1. Se organizar para a resiliência frente aos desastres;

2. Identificar, compreender e utilizar cenários de risco atuais e futuros;

3. Reforçar a capacidade financeira para a resiliência;

4. Promover o desenho resiliente e desenvolvimento urbano;

5. Proteger zonas-tampão naturais, para melhorar a função da proteção
fornecida pelos ecossistemas;

6. Fortalecer a capacidade institucional para a resiliência;

7. Compreender e fortalecer a capacidade social para a resiliência;

8. Aumentar a resiliência da infraestrutura;

9. Garantir a eficácia da preparação e resposta eficaz às catástrofes;

10. Acelerar a recuperação e reconstruir melhor, depois de qualquer desastre.

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